Todas as peles correm o risco de desenvolver cancro cutâneo, por isso, sim, mesmo as peles negras precisam de protetor solar. Embora a pele negra seja mais resistente, por conter maiores quantidades de melanina do que a pele clara, não está livre dos perigos do Sol.
Sim, é um mito que as pessoas de pele negra não precisam usar protetor solar. Todas as peles precisam.
As pessoas de pele clara estão mais conscientes do risco e dos danos causados pelo Sol, porque facilmente os visualizam. Mas para as pessoas de pele escura, os danos não são facilmente visíveis. Porém, o facto de não vermos o impacto que os raios UVB e UVA causam, não significa que eles não existam e portanto que não haja danos.
MELANINA QUE PROTEGE
É claro que a melanina fornece alguma vantagem às pessoas de pele mais escura, mas não a suficiente para se dizer que estão completamente protegidas da radiação solar.
Especialistas defendem que a melanina das peles negras fornece uma proteção solar de 15 FPS, o que claramente não é o suficiente. Muito menos quando há uma exposição prolongada ao Sol.
Por este motivo, os dermatologistas recomendam protetores com um FPS de 30 ou mais. E alertam mesmo para o facto de que todos os indivíduos, de todas as origens étnicas, estão sujeitos aos danos causados pelo Sol, devendo, por isso, proteger-se.
Por muito que o brilho de um bronzeado nos deixe com a autoestima elevada, a verdade é que não podemos ignorar que os danos causados pelo Sol todos os anos disparam as estatísticas de cancro de pele. O carcinoma e o melanoma atingem todos os tipos de pele.
SUGESTÃO SUTA
Quando se trata de cuidados com a pele convém ter uma atitude proativa. Por isso, a par de um protetor solar com um índice de proteção adequado, que deve usar sempre que sai de casa, sugerimos que complemente essa proteção com o Creme Anti-couperose Hidratante, da linha peles sensíveis Suta Spirulina Tehcnology.
Embora este produto deva ser aplicado de manhã e à tarde, em pele limpa, nesta altura do ano pode usá-lo, pelo menos de manhã, antes de aplicar o protetor solar. Este creme restaura a barreira protetora da pele, essencial na redução da ação dos fatores sensibilizantes. Protege contra a luz solar, acalma instantaneamente, reduz a vermelhidão e melhora a microcirculação, além de hidratar. Inclua-o na sua rotina de cuidados diários.
Destaque ainda para o Creme Ultra Protetor da linha Anti-Aging Suta Spirulina Technology, um composto que estimula o mecanismo natural de defesa da pele contra os radicais livres.
Igualmente importante é não esquecer de, na praia, renovar a aplicação do protetor solar de duas em duas horas. Menos tempo se for à água. Não esqueça ainda de proteger a cabeça e os olhos, usando, para isso, chapéu ou boné e óculos escuros.
UVA/UVB
A importância do uso de protetores solares é matéria que todos os verões se repete, mas é um alerta que nunca se esgota.
Para melhor entender o que são os raios UVB, que são os que deixam a pele vermelha, e os UVA, os raios que bronzeiam, fiquemos com a explicação de Márcia Purcelli. “Quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele. Por outro lado, quando a pele fica morena, significa que o raio UVA foi o responsável”, explicou a dermatologista ao Globo.
De acordo com a especialista, os UVA têm a capacidade de ultrapassar as nuvens, mesmo em dias nublados, portanto, podem atingir a pele.Ou seja, não só podem causar cancro, como também são responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelas manchas na pele.
13 MIL NOVOS CASOS DE CANCRO
Osvaldo Correia, presidente da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC), disse em maio último, no Dia do Euromelanoma, que as estimativas apontam para cerca de 13 mil novos casos de cancro em 2019 em Portugal, mais de mil dos quais melanoma.
O dermatologista recordou que a APCC defende, há anos, perante a tutela e a Direção-Geral de Saúde, o encerramento de solários associando-os ao aumento de casos de cancro da pele.
“Na Austrália e no Brasil fecharam e na Irlanda já há um movimento nesse sentido. Só é pena serem precisos tantos anos de demonstrações do que era já uma suspeita”, afirmou, recordando que “há vários anos que a OMS [Organização Mundial de Saúde] reconheceu os solários como cancerígenos.”
Osvaldo Correia considera, portanto, que é preciso mudar comportamentos.
De acordo com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, as melhores horas para estar ao Sol são antes das 11h00 da manhã e após as 17h00. As horas de maior perigo são, então, entre as 12h00 e as 16h00.
(Créditos:Imagem DR)