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RESPONSABILIDADE SOCIAL | MARCA SUTA É CRUELTY-FREE

A Humane Society International revela que mais de meio milhão de animais são testados, por ano, em todo o mundo por empresas de cosméticos. Uma prática desnecessária e inaceitável que está a caminho do fim. A marca Suta é cruelty-free desde a sua origem.

Após anos de luta pelas organizações de defesa dos animais, começa agora a vislumbrar-se aquilo a que podemos chamar a nova era de beleza ética no mundo.

NA DEFESA DOS ANIMAIS

Embora não haja ainda um número oficial final, a Humane Society International vai dando conta de que são já muitas as empresas a abdicar dos testes em animais. Estão, para já, contabilizados 38 países que aprovaram leis que proíbem testes em animais para cosméticos.

Poucas marcas de dermocosmética se podem orgulhar, como a SUTA Spirulina Technology, de ter uma abordagem de sustentabilidade e de proteção da vida animal desde a sua origem e não em reação à legislação imposta pela UE.

A marca portuguesa, cujo conceito visa integrar beleza na saúde, foi concebida sob a égide de uma política de sustentabilidade e cruelty-free. “Para mim não faz sentido de outra forma.Os nossos produtos são testados em laboratório e em clínica”, garante Mirela Suta, fundadora e criadora da marca.

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

O compromisso de criar produtos de beleza sem recorrer a testes em animais é também seguido por muitas outras empresas do setor em todo o mundo, mas infelizmente algumas só agora começaram a trabalhar para este objetivo. E outras podem não testar nos seus países, por força da legislação, mas para entrarem em determinados mercados acabam por permitir que isso aconteça. Esta é a tese defendida pelas organizações de defesa dos animais.

A Cruelty Free International, que lidera a maior campanha global com o objetivo de acabar com o uso de animais para testar cosméticos e outros produtos de consumo em todo o mundo, revelou dados preocupantes. A organização dizia, em 2013, que muitas marcas – inclusive algumas prestigiadas e internacionalmente reconhecidas – alegavam que tinham de testar em animais porque vendiam para países como a China, onde os testes em animais são exigidos por lei para as empresas que importam para aquele país.

A indignação dos responsáveis desta organização protetora dos animais deve-se ao facto de as marcas terem a opção de não vender nesses países.

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Numa das suas últimas campanhas, a organização viu o ator Peter Dinklage, conhecido por ter interpretado Tyrion Lannister na série ‘A Guerra dos Tronos’, juntar-se à sua causa:” Estou muito feliz por apoiar a Cruelty Free International e fazer parte da campanha global para acabar com os testes de cosméticos em animais.”, afirmou.

CHINA DÁ PASSO DE GIGANTE

Mas as boas notícias estão a surgir. Em março do corrente ano, a China anunciou que os testes em cosméticos já comercializados no país não voltarão a incluir testes em animais. O anúncio foi feito pela Associação Nacional de Produtos Médicos da Província de Gansu e indicou que o país acaba com todos os testes de cosméticos em animais, quer para os produtos importados, quer para os produzidos internamente.

A Cruelty Free International referiu que esta medida é um “um passo importante” para o fim dos testes em animais em todo o mundo. Isto porque, todos os anos milhares de animais são torturados, queimados e mortos em laboratórios que lhes testam cremes e maquilhagem.

EUROPA NA FRENTE

Os testes em animais estão a ser cada vez mais substituídos por métodos mais rápidos, mais baratos e mais confiáveis. As organizações não-governamentais defendem, com o apoio de especialistas, que os testes em animais não são confiáveis.

O mais curioso é que a indústria tem forma de garantir que os seus produtos sejam fiáveis, usando ingredientes que já foram testados e aprovados. Existem mais de 20 mil ingredientes na base de dados da União Europeia, para os quais estão disponíveis dados de segurança.

Em 2004, a União Europeia (UE) proibiu o teste em animais de produtos cosméticos acabados, como champôs, cremes e maquilhagem, entre outros. Cinco anos depois seguiu-se a proibição de ingredientes testados em animais, e em 2013 a proibição do uso de ingredientes, importação e venda de novos cosméticos testados em animais fora da EU.

A CAMINHO DO FIM

Desde que a União Europeia se tornou o primeiro e o maior mercado livre de crueldade em animais do mundo, em 2013 como referido, uma onda de leis semelhantes foram promulgadas em todo o mundo em países como Israel, Índia e Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Brasil, entre muitos outros países.

Ainda assim, as organizações de defesa dos animais consideram, por exemplo, que ainda há, em 2019, legislação conflituante dentro da EU e que continua a ser elevada a percentagem dos países que permite que os cosméticos sejam testados em animais.

A Humane Society International tem a decorrer a campanha #BeCrueltyFree, que visa uma reforma legislativa para proibir os testes de cosméticos em animais em todos os principais mercados globais de beleza do mundo até 2023.

 

(Créditos:Imagem DR)