SPIRULINA E ANEMIA
Os benefícios da mirco-alga para pessoas com anemia
A anemia é uma das doenças mais comuns em todo o Mundo. Na Europa, os médicos identificam mais de dois milhões de casos por ano com esta condição sanguínea que pode atingir qualquer indivíduo e em qualquer faixa etária.
A anemia aparece como consequência da falta ou má-formação de glóbulos vermelhos no sangue, situação que prejudica a nutrição dos tecidos e o transporte de oxigênio no organismo. Os sintomas associados, são uma sensação de cansaço anormal, mal-estar, tonturas, palidez, falta de ar e aumento dos batimentos cardíacos.
Uma das principais causas da anemia é a deficiência na ingestão de ferro e, por isso, o tratamento costuma ser acompanhado através do aumento do consumo deste mineral na dieta, seja por medicação, suplementação ou através da alimentação.
Dentro dos vários alimentos disponíveis para aumentar o consumo de ferro, a Spirulina, considerada como um superalimento, tem um grande destaque no mercado de nutrição atual.
De acordo com Hoseini et al., (2013), a Spirulina apresenta um teor de ferro superior aos alimentos considerados ricos em ferro. Para explicar o alto potencial de absorção do ferro presente na Spirulina, faz uma comparação entre a cianobactéria e os cereais. As micro-algas não apresentam película da mesma forma que os cereais, além disso, também não apresentam fitatos e oxalatos.
Segundo Esteves et al., (2009), a Spirulina apresenta uma quantidade bastante elevada de ferro com alto poder de absorção, quando comparado ao ferro disponível em outros suplementos ricos em ferro.
A importância do Ferro na Saúde Humana
Antes de percebermos a relação entre a Spirulina e o aumento da ingestão de ferro, vale a pena compreender primeiro qual é o papel deste mineral na nossa saúde.
O ferro é o mineral mais importante no transporte de oxigénio no organismo, sendo fundamental no auxilio da produção dos glóbulos vermelhos do sangue que transportam a hemoglobina.
Além disso, tem uma participação no armazenamento de oxigénio pelos tecidos e também na formação de enzimas que atuam no processo de respiração celular. Quando temos défice de ferro no organismo, esta situação pode auxiliar a desencadear quadros de anemia.
Na nossa alimentação o ferro divide-se em dois tipos:
Ferro heme: encontrado em produtos de origem animal e de fácil absorção pelo organismo;
Ferro não-heme: encontrado em alimentos vegetais e com absorção um pouco mais lenta pelo organismo.
Benefícios do consumo de Ferro
Consumir ferro nas dosagens diárias ideais, determinadas pela Organização Mundial de Saúde, pode garantir benefícios para o organismo, como, por exemplo:
Melhora a capacidade de aprendizagem;
Melhor nutrição e irrigação dos tecidos corporais;
Maior disposição para as atividades do dia a dia;
Menores riscos de desenvolver dores de cabeça, sensação de tontura ou falta de ar;
Garantia das funções cognitivas regulares do organismo.
Principais fonte de Ferro na alimentação
Ingerir a dose ideal de ferro na alimentação não é uma tarefa muito difícil. Vários são os alimentos que contam com boas concentrações deste mineral na sua composição. Isso significa que, a não ser que você apresente alguma dificuldade no processo de absorção do mineral, basta apenas regular a sua alimentação para evitar quadros desnecessários de anemia no seu organismo.
Algumas das principais fontes de ferro da nossa alimentação são:
Produtos de origem animal, como carne, leite, queijos, ovos e derivados;
Leguminosas, como feijão, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas;
Frutos secas;
Oleaginosas, como amendoim, castanhas, amêndoas;
Vegetais verde-escuros, como couve, espinafre, brócolis;
Spirulina, a cianobactéria considerada uma boa fonte de ferro e vitamina B12.
Ação de Spirulina contra a anemia no organismo
A Spirulina é uma cianobactéria, frequentemente chamada de alga, por ser capaz de realizar a fotossíntese como as plantas.
É frequentemente utilizada na dieta de pacientes veganos e vegetarianos com o intuito de auxiliar no aporte diário de nutrientes como o ferro – encontrado em abundância em alimentos de origem animal.
Geralmente é prescrita em cápsulas por médicos e nutricionistas como suplementação natural. A Spirulina é considerada uma boa fonte de ferro, segundo um estudo que avaliou a sua composição.
Com 123 mg (!) de ferro em 100 g, a Spirulina ultrapassa fortemente outras fontes de ferro, como, por exemplo, o feijão (8,6 mg de ferro) e o espinafre (3,6 mg de ferro).
Para pacientes com anemia em tratamento, a Spirulina tem se mostrado como uma boa alternativa para a recuperação dos níveis normais de ferro no organismo.
Estudos científicos que comparam a absorção do ferro de cápsulas de suplementos e cápsulas de Spirulina, mostraram que o grupo em que a cianobactéria foi consumida, houve um resultado 60% melhor.
Num dos estudos, feito somente com a ingestão de 4 g da Spirulina em pacientes anémicos, os níveis de hemoglobina no sangue subiram cerca de 20% em apenas 30 dias após o consumo.
Outros estudos comprovaram que não são apenas as pessoas anémicas a beneficiar-scom este superalimento, mas também pessoas saudáveis e até atletas, que perceberam que tiveram uma queda na exaustão e fadiga muscular.
A Spirulina é reconhecida pela sua concentração de ferro, entretanto, também é uma fonte nutricionalmente rica em outros nutrientes essenciais, como a vitamina B12, proteínas, minerais e muito mais.
Visite o nosso Site:
https://sutacosmetic.com/produto/spirulina-organica-1000-mg/
Referencias Bibliográficas:
AMBROSI, MA; REINERHR, C.O; BERTOLIN, T.E; COSTA, J.A. V; COLLA, L.M. Propriedades de saúde de spirulina spp. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, Rio Grande, v.29, n.2, p. 109-117, 2008.
HABIB, Ahsan; PARVIMN, Mashuda. A review on culture, production and use of spirulina as food for humans and feeds for domestic animals and fish. FAO Fisheries and Aquaculture Circular, Itália, v. 1, n. 1034, p. 1-44, 2008.
SELMI, Carlo; LEUNG, Patrick SC; FISHER, Laura. The effects of Spirulina on anemia and immune function in senior citizens. National Center for Biotechnology Information, EUA, v.8, n. 3, p. 248-254, 2011.