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SUPLEMENTAR | IMPORTÂNCIA E RISCOS

Seja honesta(o): quando foi a última vez que comeu entre cinco a nove pedaços de frutas e vegetais num dia? Provavelmente há mais de três dias. Na verdade, a sua dieta pode estar comprometida e é por isso que pode suplementar. Mas tenha cuidado. Leia a opinião da especialista.

Sim, a vida é uma correria. Os dias não chegam para tantos compromissos e a hora das refeições é, muitas vezes, ignorada. E, provavelmente, só come uma refeição, a sério, ao final do dia.
Se se revê nesta situação, então é muito provável que a sua dieta esteja muito aquém da dose diária recomendada de nutrientes.
É por este motivo que muitas pessoas recorrem a suplementos alimentares, para obter a ingestão recomendada desses nutrientes em falta.

Os suplementos podem ser usados para preencher essas lacunas nutricionais, mas também ser especialmente benéficos para determinados grupos de pessoas, como por exemplo, grávidas, mulheres na menopausa, vegetarianos e pessoas com alergias alimentares, que neste caso têm de suplementar para compensar a carência de nutrientes que a sua dieta não contempla.

Contudo, se estiver a pensar tomar um suplemento alimentar deve consultar o seu médico, que certamente lhe recomenda o mais indicado para o seu caso.

E tenha em atenção o seguinte: deve seguir as recomendações de dosagem expressas no rótulo, ou as que o seu médico recomendar.

Lembre-se: os suplementos fornecem nutrientes adicionais àqueles que está a receber dos alimentos que consome nas suas refeições. Portanto, não há vantagens reais para a sua saúde em obter mais vitaminas ou minerais do que aquilo que de facto precisa.

Os especialistas alertam, inclusive, para o facto de que o consumo excessivo de vitaminas ou minerais poder ter efeitos colaterais, como por exemplo diarreias, vómitos, já para não falar em danos no fígado.

“A maioria das pessoas acredita que se um produto diz ‘natural’ ou ‘orgânico é bom e assumem que os suplementos não têm efeitos colaterais. Mas não é bem assim”, alerta Pascal Cardoso, médica especialista na prevenção do envelhecimento, no seu artigo de opinião**.

Em síntese, todos os suplementos podem, potencialmente, causar efeitos colaterais ou interagir com a sua medicação, por isso, antes de se aventurar, consulte o seu médico.

Os laboratórios Suta Spirulina Technology há mais de uma década que se dedicam à investigação dos benefícios da spirulina , um superalimento, na dermo e na nutricosmética.


**OPINIÃO DA ESPECIALISTA

“Compensar carências”

Os suplementos alimentares são fontes concentradas de nutrimentos ou seja vitaminas e sais minerais ou de substâncias a fim nutricional ou fisiológico ou de plantas e de preparações de plantas, que têm por objetivo compensar as carências de um regime alimentar regular de uma pessoa.

Características dos suplementos alimentares:

☆ Frequentemente específicos a certas patologias, situações ou períodos da vida;

☆não substitui em nenhum caso uma alimentação equilibrada e variada;

☆o respeito das posologias é indispensável para evitar os riscos de sobredosagem;

☆ Automedicação fortemente desaconselhada.

Estes produtos, apesar das semelhanças (comercialização com doses, vendas em farmácias), não são medicamentos e não podem reivindicar efeitos terapêuticos.

Os suplementos contêm nutrimentos (vitaminas, minerais) substâncias a fim fisiológico (como probióticos(1), por exemplo), plantas ou champignons, mas também aditivos e aromas.
Eles têm interesse em situações particulares para um conjunto de população suscetível de ter um ‘deficit’ nutricional, por exemplo ligada ao envelhecimento, a dietas alimentares restritivas ou desequilibradas ou em caso de adição.

Os suplementos podem apresentar-se sob a forma de gel, comprimidos, cápsulas, saquetas de pó, ampolas, frasco com conta-gotas, solução etc..

A UE publicou uma lista das vitaminas e dos sais minerais autorizados na fabricação dos suplementos alimentares.

A publicidade, a promoção e as etiquetas não devem mencionar que esses produtos têm propriedades que permitem curar, tratar ou prevenir qualquer doença.

Não devem deixar supor que vão substituir um regime alimentar variado e saudável.

Não devem afirmar que uma alimentação diversificada não comporta suficientes vitaminas e sais minerais (‘Por exemplo, 2 frutas por dia dão a dose de vitamina C necessária a um adulto normal’ ).

Estes produtos são, frequentemente, aconselhados em caso de carência verificada ou de risco de carência.

Certos efeitos nocivos foram verificados com pessoas que têm ou tiveram um cancro hormono-dependente(2) e não podem consumir suplementos à base de phytoestrogene.

Ou, por exemplo, o betacarotene em forte dose em caso de fumadores já não tem efeito antioxidante, mas aumenta a incidência do cancro do pulmão.

Todas as pessoas são suscetíveis de tomar suplementos alimentares em diferentes períodos da vida e em ligação com uma fase de carência ou de uma necessidade pontual (desportistas, dietas de emagrecimento, convalescença, envelhecimento prematuro,etc.).

 

PASCALE CARDOSO,

MÉDICA ESPECIALISTA NA PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO NA CLÍNICA SORRIA ESTÉTICA

(1) Probióticos são substância que contém organismos vivos favoráveis à saúde, quando tomado em doses certas, e que integram, sobretudo, a composição de produtos lácteos ou de suplementos alimentares.

(2) O cancro da mama é uma doença hormono-dependente.

(Créditos:Imagem DR)